domingo, 23 de janeiro de 2011

Com o tempo, você aprende a ficar menos afetivo, ou pelo menos a aceitar que as pessoas que geralmente são escolhidas para despertar certos sentimentos em você não são as mais adequadas.

Há tempos em que se percebe que todos são muito parecidos entre si para merecerem tamanha atenção que aprendemos a dar e passamos então a nos tornar seres constantemente inacabados, piamente passivos e muito pouco intensos.
Só os fortes, ou pelo menos os pouco fracos conseguem não se apaixonar pela maciez da pele em detrimento da clareza das idéias.  Eles podem até sentir uma leve emoção entorpecente de início, mas logo se tornam abruptos e austeros, e procuram prender-se a características interiores, que são, a longo prazo, mais proveitosas.
Também aprendemos a valorizar mais os detalhes, pelo menos alguns. Depois que vivenciamos os momentos e percebemos que não há como voltar no tempo, medimos todos os instantes e então, concluímos que cada detalhe foi vital, ou LETAL, para que certo objetivo se concretizasse ou não. Como diz Robert Brault: “Aprecie as pequenas coisas, pois um dia você pode olhar para trás e perceber que elas eram as grandes coisas."