sábado, 17 de setembro de 2011

Os meios justificam os fins

É incrível como eu venho mudando meus conceitos ultimamente. Não imaginei que seria assim, tão veloz, essa percepção de coisas que me inibiam há alguns meses.

Sim, eu já imaginava que aconteceria mais cedo ou mais tarde, fatidicamente. Só não me via passando por isso nessas condições, sob acontecimentos tão previsíveis. Possibilidade nenhuma haveria de ocorrer algo tão fantástico, proveniente de algo tão ambiguamente clichê.

Há ainda situações muito mal-resolvidas, mas a quantidade de experiências que obtive ultimamente me fez crer que posso muito mais, que eu posso ter esperanças. Que eu posso enfim, ser feliz de verdade.

Eu acredito que os meios justificam os fins e não no contrário, pois se há algo certo neste momento em meu coração, é que eu estou aprendendo a amar. E a amar de verdade. A ter uma sensibilidade apurada. Tão apurada a ponto de mudar toda uma história de vida de toda uma família.

Não estou exagerando não. Se você soubesse de metade da minha história compreenderia gratuitamente. Por outro lado, penso que estou aprendendo a filtrar melhor as pessoas entre si, a absorvê-las integralmente e sem julgá-las. Me diga se isto não é fantástico?


Teoricamente sim, mas um dia eu percebi que não conseguiria fazer o que eu quero futuramente, sozinha. E você não imagina como isto é frustrante. Meu maior sonho sempre foi a independência. Em todos os sentidos. E eu consegui realizá-lo até onde pude. E se este não fosse também meu maior problema, talvez eu fosse bem mais exigente.

Eu costumo tomar atitudes involuntárias, para me autoaprovar e reconhecer a veracidade de certos sentimentos novos pra mim, que me apavoram vez ou outra. O que é bem melhor do que quando eu percebo os das outras pessoas e de certa forma, passo a julgá-las inocentemente, numa atitude também involuntária. E quando volto à realidade, me surpreendo com as discrepâncias existentes entre o que eu imagino e o que eu vivo/sinto. Isso incomoda, incomoda gigantescamente.

Eu acho mágico enxergar a beleza no coração das pessoas. Assim como adoro admirar as pessoas discretas e seguras de si. Não há nada mais recompensador que ser reconhecido ou saber que se está fazendo bem a alguém com um simples sorriso sincero. Às vezes, é melhor calar a voz e deixar que o peso de uma consciência não corrompida, execute a tarefa mais difícil.

                                                                                                           
Mas hoje, o que eu mais quero é agradecer.