domingo, 31 de julho de 2016

Berlim

Um muro que desmorona nem sempre deve ser reconstruído. Talvez você precisasse conhecer o outro lado e aprender a apreciar o mato verde e as flores coloridas que ficavam escondidos.

Nem sei quando vai passar, mas tá doendo sim...
Minha rota de fuga talvez nem surta o efeito que, inconscientemente, eu forjei.
Talvez tudo não passe de ilusão e acabe em mágoas profundas.

Reduza a minha pressa e intensidade, por favor! 

Seria tão mais fácil se não fosse dessa forma. Se não houvesse essa necessidade quase que intrínseca de dar o melhor, de permanecer presente. 
Fazes de mim alguém melhor...
Nem que pra isso eu precise abrir mão de mais alguns valores...

No que eu me transformei? 
No que nós me transformamos?
Outrora eu mesma me compreenderia?

Sem eximir da culpa, compreendo que sou menina, que sou matuta em busca de algo que ainda não se faz presente.

Preciso saber a quem perguntar por esse algo, pois meu interior está se deteriorando aos poucos. E está ardendo muito.

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