Joguei pra cima e acho que se voltar, é realmente meu.
Nunca tive tanta certeza do que eu NÃO quero em um espaço de
tempo tão curto. Eu venho aprendendo a colocar em prática uma série de
acontecimentos que eu não quero pra mim. Se você prefere agir de forma a
provocar uma mudança silenciosa ao invés de demonstrar toda a sua decepção
por não ter alcançado um objetivo, estará com certeza, agindo de forma mais
proveitosa. E acho que eu venho fazendo isso ultimamente. Ou pelo menos
aprendendo a fazer.
Demonstrar certa austeridade um tanto disfarçada em sua totalidade,
é até aconselhável na busca por algo tão promissor neste momento. Me sinto
estranhamente segura agora. E isso me ilude, eu sei o que há.
Não que eu queira viver sempre assim, nessa duplicidade de
opiniões. Mas muito me agrada a ideia de que no final tudo terá se encaminhado
para o meu tão almejado objetivo.
Fiz, há alguns minutos atrás, algo bem esquisito pra mim
que, logicamente, acho que me conheço bem. É esquisito justamente por isso.
Pensei tanto em algo que não deveria, que acabei mudando o sentido de uma
atitude que havia sido previamente bem pensada. E, embora eu saiba bem no fundo do que se tratava (ou trata) ou quais as minhas intenções com isso, eu temo as
suas consequências. E também, por saber da gravidade a longo prazo que elas
podem me trazer.
A descoberta da infantilidade iminente mesmo me
surpreendendo sempre, me faz acreditar que não sou responsável pelo que acho
que sinto. E embora eu seja apenas humana, nadando sempre contra a maré, me
sinto apta a mergulhar nesse infinito mar de aventuras e devaneios em busca da
minha esdrúxula felicidade.
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