domingo, 1 de abril de 2012

Empatia


Segurança e uma dose a mais de narcisismo (entenda como egoísmo ou amor-próprio). É isso. Necessidades indomáveis e catastróficas.

Não entendia o motivo de certos relacionamentos não darem certo, até algumas semanas atrás. É importante estar com os dois pés fincados no chão para embarcar em uma guerrilha de sentimentos aflorando-se e adentrando num seleto mundo de indecisões e devaneios ocultos. Mais importante, é a descoberta de somente se afixar estima/empatia/afeto reais de si para com outrem quando se está certo das premissas, propósitos, considerações e reciprocidades do dito cujo. A descoberta, não o fato em si. Pois se descubro que tenho forças suficientes para quebrar uma grade que me prende, ponderarei sobre as possibilidades que se fizerem mais proveitosas. Se tenho somente desafetos do lado oposto, cá permaneço.

Empatia. Me imagino do lado oposto e se me vejo agindo de outras formas (com austeridade, p.ex.), é fadado que o “dito cujo” é desleal. E principalmente: o sujeito tem ciência dessa possibilidade através de indícios indissociáveis que foram demonstrados silenciosamente, o que fez com que uma imagem negativadora fosse criada intima e despretensiosamente.

Decerto há algo. Mesmo que alusivamente, há que se concordar.

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