quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Escolhas

"Pessoas são só humanas, portanto sujeitas de si mesmas".

Não é estranho quando a gente, sem querer, vai mexer em velharias em busca de um documento, uma foto ou um caderno velho e, de repente, encontra algo que nos faz repensar o presente de forma devastadora e nostálgica?

Acabo de me deparar nessa situação.

E a frase entre aspas do início do post, escrevi em 2010, quando tinha 18 anos, numa espécie de desabafo. Encontrei misturada a outros tantos itens que me remeteram tão logo ao passado não muito distante.

Meu documento de Identificação do Recém Nascido, boletins do ensino fundamental, certificado do Proerd, fotos antigas, comprovantes de pagamentos, rolha de vinho, sonhos não realizados, letras estranhas, escuridão.

Tudo isso misturado com uma tralha de desdenho e desafeto.

Parei e repensei toda a minha pequena experiência de vida em uns dois minutos. Continuo com as mesmas perspectivas? Ainda possuo os mesmos valores? E os sonhos? E as borboletas no estômago? Ou o medo do futuro? Ou ainda a mania intrigante de pensar demais e planejar deveras, incessantemente? NÃO!!

Tudo mudou, mas está limpo e igual aos meus sonhos. O tempo deixou de ser rei. Existe outro, agora.

Eu me importo mais. Eu me controlei mais. Eu aceitei grandes e pesadas cargas. E estou, enfim, aceitando tudo isso como se fosse simplesmente culpa de minhas escolhas. Por simples racionalismo e coerência. Perfeição!

Aceitar, crer e não se importar. Existe alguém capaz de me defender disso tudo. Resolvido!


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