Medo.
De estar agindo precipitadamente.
Do arrependimento. Das dúvidas e decepções futuras.
Quero, posso, devo, transpiro teu suor. Leio teus olhos e lábios incessantemente.
Até que em vasodilatações eu esteja satisfeita.
Mas o medo continua.
Por tudo que vi, ouvi, senti e finalmente percebi.
Mas é mais forte, mais amplo, mais concreto.
(*)
Estou errada.
É provável que sim. Ou não, segundo Heinsenberg.
Se tudo isso fosse outrora, mais certa estaria.
Sim.
É assim que responderei.
Pela sublime música que é tocada em meus ouvidos.
Pelo som de anjos ecoando em meu coração.
E finalmente, pelas mãos suadas.
Nas borboletas não acredito mais, pois são superficiais demais.
E mentirosas.
É isso que serei, feliz!
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