sexta-feira, 19 de abril de 2013

Borboletas

Medo.


De estar agindo precipitadamente.
Do arrependimento. Das dúvidas e decepções futuras.

Quero, posso, devo, transpiro teu suor. Leio teus olhos e lábios incessantemente.
Até que em vasodilatações eu esteja satisfeita.

Mas o medo continua.

Por tudo que vi, ouvi, senti e finalmente percebi.

Mas é mais forte, mais amplo, mais concreto.

(*)

Estou errada. 
É provável que sim. Ou não, segundo Heinsenberg.

Se tudo isso fosse outrora, mais certa estaria.

Sim.

É assim que responderei.
Pela sublime música que é tocada em meus ouvidos.
Pelo som de anjos ecoando em meu coração.
E finalmente, pelas mãos suadas.

Nas borboletas não acredito mais, pois são superficiais demais.
E mentirosas.

É isso que serei, feliz!


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