quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em meio a extinções




Despindo a escuridão que tem alarde no teu lado esquerdo

Vivo eu à esquiva de tudo o que me cerca

Tentando em via de mão dupla ludibriar a mim mesma

Senão à deriva de minhas emoções, estaria a compreender devaneios

Viver exceções

Elogiar inverdades

Mesmo estando em completo desleixo com relação a adjudicações

Compenetrada estou. Mais que ávida

E me afinco

Denoto veias

Sei da compaixão, esquivo-me da dor

Abro mão de preceitos e alienações

Emotiva, expurgo

Reconheço-me de outrora

E alivio-me incessantemente

Até que em vasodilatações, esteja meu eu em momentânea e devota extinção.

Um comentário:

Raphael Dimitri disse...

Jomara, meus parabéns!
Lindo poema!

Ah obrigado pela visita ;D
abraços,
An... opss...
Raphael